sexta-feira, 25 de abril de 2014

Brasil lembra 30 anos das "Diretas Já!!!



por Tiago Miranda - Agência Câmara
Publicada em 25/04/2014 11:21:42


A campanha das Diretas Já uniu pessoas de diferentes tendências políticas e levou milhões para as ruas das cidades brasileiras. Isso indicava que a aprovação da emenda Dante de Oliveira estava garantida, mas não foi o que aconteceu. Em 25 de abril de 1984, faltaram 22 votos na Câmara para o texto seguir para o Senado. Não apareceram na votação 113 deputados – a esmagadora maioria do PDS, partido de apoio do regime militar.

A pressão dos militares pela não aprovação da emenda era grande. O então presidente, João Figueiredo, chegou a apresentar uma emenda na semana anterior à votação propondo eleições diretas para escolher o sucessor de seu sucessor. Como quiseram alterar o texto e garantir eleições diretas para escolher o presidente já depois de Figueiredo, o general retirou o texto.

 Veja em quadrinhos

O deputado Paulo Maluf (PP-SP) foi um dos parlamentares que faltaram à votação da emenda. Segundo ele, havia uma orientação do partido para que os deputados do PDS, partido de apoio da ditadura, não votassem a favor das Diretas Já.

“É uma ironia do destino, dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Ou, às vezes, Deus escreve errado por linhas certas. O que aconteceu é que o presidente do PDS chamava-se José Sarney. E a Executiva do PDS, partido do Sarney, que era o meu também, fez uma resolução proibindo os seus filiados de votar nas diretas. Tanto é que foi construído, na ocasião, o PFL para sair da sanção”, disse Maluf.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que foi um dos principais articuladores da campanha das Diretas Já, lembrou que houve muita pressão do governo no dia da votação. “Pressão dos militares e coação de fechar o Congresso de novo e cassação dos parlamentares que tivessem votado”, afirmou. 

Como os militares já haviam feito isso anteriormente, de acordo com Simon, muitos deputados ficaram com medo. Ele lembra que, ainda assim, muitos parlamentares do partido governista votaram a favor da emenda.

É o caso do deputado Sarney Filho (PV-MA), que, mesmo sendo do PDS e filho do presidente do partido, votou a favor da volta à eleição direta para presidente da República. Segundo ele, a pressão das ruas e a sua idade (tinha 27 anos na época), foram essenciais para o voto “sim” à emenda.

“Eu era muito jovem, universitário ainda e, portanto, estava muito mais sujeito e exposto à pressão popular e à opinião pública. E, evidentemente, muitas dessas opiniões, dessas pressões tiveram efeito sobre a minha atitude de votar a favor das diretas”, afirmou Sarney Filho.

Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que também era deputado em 1984 e votou a favor da emenda, a noite foi frustrante. “Talvez tenha sido a noite mais frustrante de que eu participei no Congresso Nacional. Era como se estivesse caminhando, chegando a um ponto de satisfação, de realização, comunhão com o povo brasileiro e, de repente, se partisse”, disse Alves.

Articulação

O desânimo geral nas universidades, nos ambientes de trabalho e nas conversas de bar após a derrota da proposta contrastava com as negociações de bastidores, que ocorreram antes mesmo da votação da Emenda Dante. 

Antes da votação, enquanto o Brasil ainda acreditava que seria possível aprovar as eleições diretas, uma parcela da classe política, mais pragmática, começava a pensar no dia seguinte e em um plano alternativo.

Com a derrota das Diretas Já, políticos da oposição e os que apoiavam o governo militar, mas estavam descontentes com a candidatura oficial do deputado Paulo Maluf ao Colégio Eleitoral, começaram a articular a candidatura de Tancredo Neves para as eleições indiretas.

A ex-deputada Thelma de Oliveira, viúva de Dante, lembra como a escolha de Tancredo conseguiu canalizar a vontade popular. “O movimento poderia ter morrido naquele momento e não morreu. O movimento continuou, amadureceu, entendeu que era importante vir para o Colégio Eleitoral, com um nome que juntasse todas essas pessoas, todo o sentimento do povo brasileiro e com o nome do Tancredo Neves.”

O ex-deputado Domingos Leonelli era um dos escudeiros do PMDB na campanha por eleições diretas. “Na prática, a ditadura caiu com as Diretas Já, tanto é que implodiu o Colégio Eleitoral. Quando o Tancredo Neves se candidatou para o Colégio Eleitoral, aquele Colégio Eleitoral estava praticamente implodido. E ele usou na campanha dele, Tancredo, os símbolos e todo o impulso dado pela campanha das Diretas Já.”

A eleição de Tancredo sobre Maluf, o indicado pelo PDS, encerrou o ciclo militar. Mesmo com sua morte, seu vice, José Sarney, cumpriu a promessa de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.

O jornalista Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa do governo Lula, acompanhou pessoalmente os comícios das Diretas Já. Ele lembra que o dia da votação foi marcado por um clima de guerra. Brasília estava sob estado de emergência, com manifestações públicas e aglomerações populares proibidas.

"O comandante militar do Planalto era o general Newton Cruz, que fazia ameaças, que ia pessoalmente para a rua, com o chicotinho dele. O clima era o pior possível. Agora, a grande tristeza mesmo veio dos políticos”, afirmou.

De acordo com Kotscho, deputados do PDS, que pensavam em votar a favor das diretas, receberam telefonemas de Figueiredo com ameaças de um futuro sombrio para o partido. O pesadelo descrito pelo presidente da República seria a eleição de Leonel Brizola, então governador do Rio de Janeiro e uma das principais lideranças do movimento pró-diretas.

O dia 25 de abril de 1984 deveria ser de festa, mas o País foi dormir frustrado e revoltado. Por apenas 22 votos, a emenda não atingiu os 320 votos necessários para que fosse enviada ao Senado. Foram 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções. Coube ao então presidente do Senado, Moacyr Dalla, anunciar o resultado, em meio a vaias do público que estava nas galerias.

"Foi uma tristeza enorme, nós fomos para a sucursal da Folha escrever, e a gente se encontrou nos bares, muita gente estava chorando, os artistas que participaram de toda a campanha. Foi uma tristeza geral", disse Kotscho.

Fonte: Tribuna da Bahia.

PC DO B VAI SE ALIAR A LINDBERG FARIAS NO RIO de JANEIRO.




Anúncio de aliança à chapa de Lindbergh Farias (PT) pode ser feito na próxima semana; em SP partido também vai oficializar apoio ao candidato petista Alexandre Padilha

24 DE ABRIL DE 2014 ÀS 06:49

247 – Após sinalizar aliança com o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, o PCdoB vai oficializar apoio ao senador Lindbergh Farias na corrida pelo Estado do Rio de Janeiro.

Na disputa, PMDB tenta manter Pezão como governador. Apesar da presidente Dilma Rousseff ter trocado afagos com o candidato, partido tem se aproximado do presidenciável tucano Aécio Neves.

Leia na nota de Ilimar Franco, do Globo:

Esquerda unida

O candidato do PT ao governo do Rio, Lindbergh Farias, e o PCdoB anunciam, na segunda-feira, que serão aliados. A candidatura ao Senado ficará em aberto. Postulante, a deputada Jandira Feghali (PCdoB) pediu tempo para avaliar o cenário.

FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/137681/PCdoB-vai-se-aliar-a-Lindbergh-Farias-no-Rio.htm

Quem foi Lênin?



22 de abril de 2014: 144 anos do nascimento do grande revolucionário Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido como Lenin.

Quem foi

Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido como Lenin, foi um importante revolucionário, líder da Revolução Russa de 1917, e estadista russo. Nasceu em 22 de abril de 1870 na cidade russa de Simbirsk (atual Ulyanovsk) e morreu em 21 de janeiro de 1924 em Gorki (próximo a Moscou).

Biografia e vida política

Lenin, aos 19 anos de idade, sofreu um grande trauma familiar. Seu irmão mais velho, Alexandre Uliánov, foi executado pelas forças czaristas, por ter sido acusado de participar de um golpe contra o czar Alexandre III.

Em 1887 foi estudar direito em Kasan (cidade no Tartaristão – Rússia).

Em 1895, Lenin foi preso por participar de um movimento que propagava idéias marxistas entre trabalhadores de fábricas de São Petersburgo. Na ocasião foi enviado para cumprir pena na Sibéria (extremo norte da Rússia).

Em 1900, já libertado, Lenin foi viver exilado na Suíça como líder do Partido Bolchevique. Foi de fundamental importância na organização partidária e na propagação das idéias marxistas que faziam oposição ao sistema czarista na Rússia.

Com o início do processo revolucionário, Lenin retornou para a Rússia para liderar a revolução bolchevique. Em outubro de 1917, assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. Uma das primeiras medidas tomadas por Lenin foi retirar a Rússia da Primeira Guerra Mundial.

Lenin resistiu com força ao movimento contra-revolucionário (1918-21). Nacionalizou indústrias e bancos, controlou as terras agrícolas e estabeleceu um forte controle político e econômico.

Em 1921, implantou a NEP (Nova Política Econômica) na Rússia. O objetivo era dar um pouco mais de liberdade para o comércio e agricultura para que a economia russa pudesse crescer.

Em 1922, criou, em conjunto com os sovietes, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

‪#‎LeninPresente‬ ‪#‎Lenin144anos‬

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O politicídio contra o PT.



O escritor e jornalista Bernardo Kucinski, autor do premiado 'K', enxerga uma mobilização em marcha para erradicar o PT da sociedade brasileira.

por: Saul Leblon 


A ideia de que só existe uma coisa a fazer em termos de política econômica– ‘a coisa certa’— é um daqueles  mantras com os quais o conservadorismo  elide as escolhas e conflitos inerentes à luta pelo desenvolvimento.

O ardil para desautorizar  a discussão do que importa – desenvolvimento para quem, desenvolvimento para o quê e desenvolvimento como? passa pela desqualificação moral do adversário.

A criminalização do agente contamina  sua agenda.

O escritor e jornalista Bernardo Kucinski – autor do premiado ‘K’, romance apontado como uma das grandes vozes do ciclo ditatorial brasileiro-- resgata o termo ‘politicídio’ para expressar o espanto com o que se passa no país.

Politicídio, grosso modo, é o extermínio de uma comunidade política.

Kucinski enxerga uma mobilização  em marcha  para exterminar o PT da sociedade brasileira, a começar pela sua presença no imaginário da população.

A aspiração  não é nova nas fileiras conservadoras. Em  2005, já se preconizava livrar  o país ‘ dessa raça pelos próximos trinta anos’.

Jorge Bornhausen, autor da frase, reúne credenciais  e determinação para  levar adiante seu intento. Hoje ele os exercita na articulação da campanha de Eduardo Campos e Marina Silva.

A verdadeira novidade  é a forma passiva como  um pedaço da própria intelectualidade progressista passou a reagir diante  dessa renovada determinação de exterminar o PT da vida política nacional.

Doze anos de presença do partido no aparelho de Estado, sem maioria no Congresso, por conta do estilhaçamento  intrínseco ao sistema político , explicam um pedaço do desencanto.

O ex-ministro Franklin Martins, em entrevista nesta página, resumiu  em uma frase  a raiz da desilusão: ‘o PT elege o presidente da República há três eleições e não elege 20% dos deputados federais (...) Se não se resolver isso, teremos uma crise permanente e o discurso de que o Brasil não tem mesmo jeito só se fortalecerá’.

Coube a Maria Inês Nassif, em coluna também  nesta página (leia: ‘Como um parlamentar adquire poder de chantagem?) debulhar o mecanismo através do qual o sistema de financiamento de campanha alimenta a chantagem do Congresso contra o Executivo e delega a  “pessoas com tão pouco senso público  credenciais para nomear ministros ou diretores de estatais”.

O politicídio contra o PT  faz o resto ao  descarregar nos erros do partido  –que não são poucos--  a tragédia da democracia brasileira.
  
Uma  inestimável contribuição à chacina foi providenciada pelas togas do STF ao sancionarem uma  leitura rasa, indigente, das distorções  implícitas à  construção de maiorias parlamentares na esfera federal.

Espetar  no coração do ex-ministro José Dirceu a indevida paternidade  --‘chefe de quadrilha’--  pela teia que  restringe a soberania do voto  é o ponto alto da asfixia do esclarecimento pelo  politicídio contra o PT.

O passo seguinte do roteiro conservador é estender a desqualificação do partido aos resultados do governo Dilma na economia.

A transfusão é indispensável  para emprestar  aromas de pertinência –‘fazer a coisa certa’  ao lacto purga que o PSDB  tem para oferecer  às urnas de outubro: retomar aquilo que iniciou nos anos 90, o desmonte completo do Estado brasileiro.

A prostração de uma parte da intelectualidade progressista diante dessa manobra subtrai da sociedade uma de suas importantes sirenes de alerta quando a tempestade  congestiona o horizonte.

Por trás das ideias,  melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses.
Cortar a  ‘gastança’, por exemplo, é a marca-fantasia  que reveste a intenção de destroçar o pouco da capacidade de fazer política pública restaurada na última década.

Subjacente à panacéia  do contracionismo-expansionista (destruir o Estado para a abrir espaço ao crescimento privado) existe um peculato histórico.

É justamente ele que está na origem de boa parte dos impasses enfrentados pelo desenvolvimento brasileiro nos dias que correm.

O principal déficit do país  não é propriamente de natureza  fiscal, como querem os contracionistas, mas um  déficit de capacidade de coordenação do Estado sobre os mercados.

As empresas estatais, cujos projetos e orçamentos, permitiram durante décadas manter a taxa de investimento nacional acima dos 22%, em media, contra algo em torno de 18% atualmente, perderam o papel que desempenharam  até a crise da dívida externa nos anos 80, como ferramenta indutora da economia.

Nos anos 90, o governo do PSDB promoveu sua liquidação.

Sem elas não há política keynesiana capaz de tanger  o mercado a sair da morbidez rentista  para o campo aberto do investimento produtivo.

Sobretudo, não há estabilidade de horizonte econômico que garanta a continuidade dos investimentos  de longo prazo, aqueles que atravessam e modulam os picos de bonança e os ciclos de baixa.

O  que sobra são espasmos  e apelos bem intencionados, fornidos de concessões de crédito e renúncias fiscais, frequentemente respondidos de forma decepcionante por uma classe dominante que se comporta, toda ela, como capital estrangeiro dissociado do  país.

Não há contradição em se ter equilíbrio em gastos correntes e uma carteira pesada de investimentos públicos, como  faz a Petrobrás, que deve investir quase US$ 237 bilhões até 2017.

A cota de contribuição da estatal para mitigar as pressões inflacionárias decorrentes de choques externos vender gasolina e diesel 20% abaixo do preço importado—não a  impediu de fechar 2013 como a petroleira que mais investe no mundo: mais de US$ 40 bilhões/ano, o dobro da média mundial do setor, o que a tornou  campeã mundial no decisivo quesito da prospecção de novas reservas.

O conjunto explica o interesse conservador em destruir esse  incomodo paradigma de eficiência estatal, antes que ele faça do pré-sal uma alavanca industrializante  demolidora  das teses dos livres mercados.

À falta de novas Petrobras – elas não nascem em gabinetes, mas nas ruas--   a coerência macroeconômica do desenvolvimento  terá que ser buscada em um aprofundamento da democracia participativa no país.

A chegada do PT ao governo em plena era da supremacia das finanças desreguladas, deixou ao partido a tarefa de fazer da justiça social a nova fronteira da soberania no século XXI.

Essa compreensão renovada da âncora do desenvolvimento  orientou prioridades,  destinou crédito, criou demandas, gerou  aspirações e alimenta as expectativas de uma fatia da população que  compõe  53%  do mercado de consumo do país.

Ficou muito difícil  governar o Brasil em confronto com esse novo protagonista.

Daí o empenho em desqualificar seu criador.

E em desacreditar suas políticas e lideranças diante da criatura.

É o politicídio em marcha.

Se a construção de uma democracia  social for entendida pelo PT  – e pelos intelectuais progressistas que ora se dissociam de sua sorte como a derradeira chance de renovar o desenvolvimento  e a sociedade, ficará muito difícil para o  conservadorismo  levar a cabo o politicídio.

A menos que queira transformá-lo em um democídio: um governo contra toda a nação.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

II ENCONTRO ESTADUAL DA JUVENTUDE DO MEIO POPULAR - EJMP.

VEM AIIII!!!!!! II ENCONTRO ESTADUAL DA JUVENTUDE DO MEIO POPULAR - EJMP.

Se preparem vem ai o grande Encontro de Formação da PJMP - Pastoral da Juventude do Meio Popular PJMP Rio de Janeiro. 

Serão 3 dias de muita REZA, DANÇA, MUSICA, FESTA, FORMAÇÃO, ENCONTROS E REENCONTROS. CONVIDE SEUS AMIGOS!!!!! DIVULGUEM.

Iniciará no dia 11 de abril até o 13 de abril de 2014 em Petrópolis - RJ.

Junto do encontro de formação acontecerá a reunião ampliada da Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular.

UVENTUDE DO MEIO POPULAR - EJMPCONTRO DA JUVENTUDE DO MEIO POPULAR - EJMP

O Lindberg vai crescer e pode ganhar as eleições” aposta LULA.



A entrevista coletiva do ex-presidente Lula hoje aos blogueiros animou a direção e a militância do partido no Rio: “O PT é o único partido no Brasil que tem um arsenal atômico: o Lula. E ainda fica gente no PMDB querendo botar a faca no pescoço da presidenta e do partido”, afirmou o presidente do PT, Washington Siqueira (Quaquá).

Em sua entrevista, Lula respondeu a pergunta de um internauta se a candidatura no Rio era pra valer. Lembrando que Lindberg é jovem e impetuoso, e que não tem nada a perder com uma candidatura ao governo do estado, o ex-presidente fez um alerta aos candidatos: “Eu acho que (os candidatos) podem tomar cuidado. O Lindberg vai crescer e pode ganhar as eleições” apostou.

Quaquá acredita que o cenário é cada vez mais favorável à candidatura, que continua sofrendo pressões do PMDB: “Vamos que Lula resolva entrar para valer na campanha. Vamos que não só reeleger Dilma, mas também governadores de estados estratégicos e senadores, além da maior bancada na Câmara de todos os tempos?”, ponderou.

Lula espera que os candidatos tenham uma conduta mais civilizada durante a campanha, sem ataques ou ofensas pessoais, principalmente por causa da hipótese de um provável segundo turno. Ele lembrou que teve “das melhores relações possíveis com o vice governador Luiz Fernando Pezão e com o governador Sérgio Cabral” e não poupou elogios a Crivella “ele está em primeiro lugar e foi um bom companheiro do Governo no Senado”. 

Sobre a aliança que o governo federal e o estadual fizeram o presidente foi taxativo: sempre achou que o Rio tinha sido o mais prejudicado por ter perdido a condição de capital federal e resolveu dar condições de o Estado se recuperar de décadas de abandono.

MANIFESTO! Torcida Young Flu, a maior organizada do Fluminense.



A, torcida Young Flu, a maior organizada do Fluminense emitiu uma nota nas redes sociais repudiando o manifesto do atacante Fred. Os componentes da Young Flu diz falar por todas as torcidas e critica com veemência as palavras do jogador, tratadas como nefasta, covarde, vil e desleal.

Eles sustentam a tese do grupo político “Vence o Fluminense”, que informou que o último protesto não partiu de membros de Organizadas, mas de associados do clube. Confira a nota da Young Flu na íntegra:

MANIFESTO!

“SOMENTE O QUE SENTIMOS, JUSTIFICA O QUE FAZEMOS”

As Torcidas Organizadas do Fluminense F. C., por meio desta, vêm publicamente manifestar repúdio à nota oficial divulgada pelo funcionário jogador Frederico referente ao protesto realizado no dia 05/04/14.

É sabido por todos que as torcidas do FFC apoiam o clube há mais de 40 anos, se fazendo presentes em todos os momentos, sejam eles de alegria, sejam de tristeza. 

Por derradeiro, ao longo deste período nenhum jogador proferiu palavras como as que o funcionário jogador Frederico utilizou nesta segunda-feira, 07 de abril de 2014. 

Adjetivos que desqualificam não apenas o torcedor, mas a torcida como um todo, do tipo: “bando”, “marginais”, “desocupados”, “bandidos”, “a toa”, “bárbaros”, “arma branca” dentre outros, denigrem a imagem de um movimento com milhares de associados e simpatizantes por todo o Brasil, torcedores esses que tem uma parcela significativa de sócios do Clube e que, obviamente, pagam o salário do mesmo.

Ao torcedor do Fluminense o jogador tem, sim, a obrigação de vencer o Horizonte e classificar o Fluminense para a próxima fase da competição. 

O altíssimo investimento feito pelo Clube e sua parceira não condiz com o receio de um jogador que pensa em ser campeão do mundo, tenha de vencer a equipe de Fortaleza. 

O discurso de “tragédia anunciada” numa eventual eliminação precoce surge como assombro aos torcedores, que esperam postura de capitão àquele em quem se deposita esperanças de classificação, que chame a responsabilidade e jamais fuja dela.

A atitude nefasta, covarde, vil e desleal tomada pelo funcionário jogador Frederico soa como tentativa de semear a discórdia entre as Torcidas Organizadas e o Clube, ou pior, entre essas e o torcedor de modo geral. 

As vaias e cobranças existem no futebol desde que o esporte surgiu e, no Rio, desde a fundação do FFC, em 21-07-1902, ou seja, não é e nunca será privilégio de jogador inepto naquele momento. A melhor resposta às críticas que um jogador pode dar é empenho, dedicação, entrega, dentro e fora de campo, honrando a camisa, a história e, por que não, o salário que, neste caso, é extremamente alto.

Que fique claro que nem o funcionário jogador Frederico nem qualquer outro que vista a camisa do FFC tem o direito de chamar o torcedor do Fluminense de desocupado. Os 20 torcedores que PROTESTAVAM na ocasião são SÓCIOS do Club, que se privaram de seus afazeres normais de um sábado, de seu dia de folga, para protestar pacífica e democraticamente. 

Vale frisar que o I. Presidente Peter Siemens saiu da mesma arquibancada que funcionário jogador Frederico agrediu e denigriu em sua nota. Ademais, não custa lembrar que FFC tem extensa lista de exemplo de jogadores que honraram e sempre respeitaram as torcidas, como Preguinho, Telê, Castilho, Romerito, Assis, Washington, Paulo Vítor, Ézio, Marcão, Thiago silva, Cavalieri, Conca, dentre tantos outros. 

A nota divulgada pelo funcionário jogador Frederico acusa os torcedores de terem avariado seu carro, o que se afirma, é mentira! Ademais, se verdade fosse, por que o mesmo não registrou o dano na delegacia? Onde está a avaria no automóvel? As câmeras do Clube e da Rua? A mesma coisa se pode afirmar sobre as “ameaças” que diz ter recebido. 

O funcionário jogador Frederico afirma ter a absoluta certeza que em todos os protestos são sempre os mesmos 20 torcedores presentes, subestimando a inteligência e tamanho da nossa torcida.

Os mesmos apaixonados torcedores viajam no meio da semana, largando emprego e família, eles não são tratados assim. Agora, quando vão questionar um desempenho pífio e falta de comprometimento, são vistos como “marginais” e “bandidos”. 

Ora, se quando do abraço ao time e apoio incondicional na ocasião do difícil fim do ano de 2009 e em tantas outras oportunidades que o time precisou da torcida, indaga-se: Por que o jogador Frederico não escreveu nenhum manifesto de agradecimento?

Esta claro que a ele no momento interessa o desiquilíbrio na harmonia da relação clube jogador, jogador torcida, abrindo as portas à outro Clube. Mas para sair não precisa rebaixar o Clube, tampouco criar factoides com fim escuso de lograr algum intento. Basta pedir pra sair, e sair. 

No que se comentou em relação ao esvaziamento dos estádios, entende-se que o funcionário jogador Frederico é leigo aos assuntos relacionados ao seu ofício, cabendo-nos esclarecer para que não haja dúvida:
- horários dos jogos
- segurança publica
- preços exorbitantes do ingresso e no interior do estádio (ir a um jogo hoje não sai por menos de R$60,00 o que para a maioria dos brasileiros representa boa parte de seu sustento)
- transporte e etc.
- estacionamento
- falta de uma política de incentivo dos clubes
- aumento da venda de PPV com conivência dos clubes
- ausência de verdadeiros ídolos e jogadores comprometidos com a manutenção da grandeza do Clube

A torcida do fluminense é notadamente uma das mais tranquilas, e qualquer torcedor tem o seu direito de reclamar. 

Frederico. 

Iremos comemorar o gol que sair a favor, independente do jogador que for o autor, pois ninguém é maior do que o FLUMINENSE FC. Comemoraremos e vibraremos como fazemos há anos. Em relação ao apoio incondicional, deixamos claro que faremos isso sempre ao FLUMINENSE FC. Entretanto, jogador que nao correr, nao se esforcar e nao estiver focado 100% no nosso clube, infelizmente nao poderemos agraciar com o mesmo apoio.

Queremos o Frederico de outrora, o mesmo que foi um dos pilares do titulo de 2012.